This entry was posted on segunda-feira, setembro 19, 2011 at 18:29 and is filed under poema. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed.
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Dos processos criativos pelos quais eu já passei (sofri ou me impus) para escrever um poema, o que se relaciona a este aqui é assaz interessante (para mim, pelo menos).
Sucedeu de eu abrir um caderno para ajudar meu filho a fazer contas e encontrei numa página perdida as linhas: “o drama do poeta/ como escrever?/ não vai escrever/ – é inefável”.
Não me recordo de tê-las escrito, mas, uma vez que o caderno e também a caligrafia eram (e ainda são) meus, não duvidei de que eu mesmo tivesse de fato escrito tais palavras.
O mais curioso é que precisei recorrer a um dicionário para identificar o significado de “inefável”. Fiquei feliz com a descoberta (redescoberta?) e me perguntei por que não o publiquei aqui antes (Por que? Ainda não sei.).
Enfim, como se vê, fiz algumas minúsculas alterações. Mantive o título do rascunho, embora eu mesmo não concorde muito com ele; por essa razão acrescentei uma alternativa (que, aliás, acho mais de acordo).
Acredito que o poema funcione do jeito como está. Mas, acredito também que ele já funcionasse (mais ou menos) antes. O que me intriga é não lembrar de tê-lo escrito.
segunda-feira, setembro 19, 2011 às 18:48 |
Dos processos criativos pelos quais eu já passei (sofri ou me impus) para escrever um poema, o que se relaciona a este aqui é assaz interessante (para mim, pelo menos).
Sucedeu de eu abrir um caderno para ajudar meu filho a fazer contas e encontrei numa página perdida as linhas: “o drama do poeta/ como escrever?/ não vai escrever/ – é inefável”.
Não me recordo de tê-las escrito, mas, uma vez que o caderno e também a caligrafia eram (e ainda são) meus, não duvidei de que eu mesmo tivesse de fato escrito tais palavras.
O mais curioso é que precisei recorrer a um dicionário para identificar o significado de “inefável”. Fiquei feliz com a descoberta (redescoberta?) e me perguntei por que não o publiquei aqui antes (Por que? Ainda não sei.).
Enfim, como se vê, fiz algumas minúsculas alterações. Mantive o título do rascunho, embora eu mesmo não concorde muito com ele; por essa razão acrescentei uma alternativa (que, aliás, acho mais de acordo).
Acredito que o poema funcione do jeito como está. Mas, acredito também que ele já funcionasse (mais ou menos) antes. O que me intriga é não lembrar de tê-lo escrito.