poema 230

Sobre o corpo de um passarinho na calçada

A Morte muda caminha ao nosso lado e canta,
e seus olhos ocos falam como faróis na noite marítima,
e seus ouvidos surdos gritam o choro dos recém-nascidos.

Às vezes, esquecemos de escutar o aviso
de que cada segundo conta
e todos já lhe são entregues.

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