às vezes,
me dou conta
que a língua
não dá conta.
então, poemo.
às vezes,
me dou conta
que a língua
não dá conta.
então, poemo.
às vezes, a saudade dói,
mas o amor, sempre ele, abranda.
há anos quero te escrever um poema.
algo singelo que fique
como um afago na lembrança.
como ficou na minha infância
teu riso, tua afliação
e a música de teu nome, Joana.